CHICA DA SILVA A história emocionante da mulher mineira escravizada, que virou um conto de fadas narrado no cinema, na televisão e na música, está nesta obra pelo olhar da jornalista Joyce Ribeiro. Um romance histórico que fala de lutas, preconceitos que estruturaram sociedades, de separações, boatos e injustiças, mas também mergulha na força transformadora do amor. A trajetória de Chica da Silva, a escrava mineira que encantou o rico contratador de diamantes e desembargador João Fernandes de Oira, no século XVIII, ganha seguidores em diversos cantos do mundo. Mesmo quem viu o filme ou a novela, vai se surpreender com o livro. Fascinada desde criança pelo que Chica representa para a mulher, principalmente para as mulheres negras, a autora fez uma pesquisa meticulosa. A aventura de imaginar como foi a vida da personagem produz uma narrativa tão rica em detalhes, que tudo parece verdade. E pode ter sido mesmo! A rigidez e o linguajar mais comuns aos historiadores perdem espaço para a fluidez e até certa leveza na descrição de um cenário imaginário, que chega a ser quase real. Joyce captura o leitor logo no primeiro capítulo, quando conta como foi a partida de João Fernandes para Portugal, quando tanto ele quanto Chica acreditavam que voltariam a viver juntos. O homem branco e rico acaba morrendo em Portugal, deixando sua companheira negra com os muitos filhos, dinheiro e posses. Depois da luta para ser aceita em uma sociedade escravagista, a poderosa semi-analfabeta Chica da Silva, que não baixava a cabeça para ninguém, ganha uma posição de destaque na cidade de Diamantina, em Minas Gerais. Ao fundir fatos com ficção, Joyce Ribeiro resgata a história de uma das personagens mais populares da história do Brasil. Sobre a Autora: JOYCE RIBEIRO é formada em jornalismo, com pós-graduação em jornalismo econômico e político. Após experiências em revistas e em rádio, em 1998 começou a trabalhar em televisão, sua grande paixão, para não sair mais. Foi produtora, editora, repórter e atualmente é apresentadora de telejornais. Atuou como âncora em grandes produções jornalísticas de emissoras como a Record TV, SBT e TV Cultura. Ativista, participa de movimentos de luta contra o racismo, pelo direito das mulheres, das meninas e de apoio à educação.