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Lya Luft é generosa: em tempos de literatura ensimesmada, a escritora — criadora radical — mais uma vez convida o leitor a ter lugar em sua intimidade.
Trata-se de uma artista que encara a vida — que enfrenta a dor maior da vida — com a costura das palavras. Por meio da prosa poética única que caracteriza sua obra, para a qual só há uma classificação, “o gênero Lya Luft”, a autora reflete acerca daquilo que define como As coisas humanas, contemplando o lado belo e o feio da existência, as coisas leves e pesadas, aquilo com que se lida de modo simples e o que é difícil suportar. Lya convoca o leitor e vai desvelando significados: infância e velhice, alegria e terrores, família, solidão e amor, trabalhos e luta, beleza, mistério e morte — tudo o que nos torna seres humanos.
""Este não deve ser um livro sombrio, nem trágico, mas a celebração de muitas coisas boas e belas, como infância, família, amores, leituras, arte, natureza e amizade. Naturalmente as coisas tristes, como desamor, desentendimento, incompreensão, abandono, medo, frustração, dúvida e morte também fazem parte da vida. Mas para meu leitor, meu fiel amigo imaginário, espero que este seja um recado de claridade, e que, apesar de tudo, ressoe, aqui e ali, a bênção da alegria do que foi vivido e do que ainda há por viver.""
— Lya Luft
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