Da mesma autora do best-seller A trança, As vitoriosas
narra emocionante história de solidariedade feminina e amizade ambientada em
Paris.
O
cliente de Solène, uma bem-sucedida advogada parisiense, não dera indício algum
de que, ao ouvir sua sentença, atentaria contra a própria vida. Ela tampouco
poderia imaginar que testemunhar a cena causaria o colapso de algo dentro de
si. Paralisada, Solène sabe que a base que mantinha sua vida de pé ruiu. O
médico atesta burnoute recomenda: “trabalho voluntário”. Mas, ao mesmo
tempo que retomar a rotina confortável vivida até então não faz mais sentido,
ela não tem ideia de como criar para si uma nova realidade.
Quando
um anúncio inusitado no jornal a leva até o abrigo conhecido como Palais de La
Femme, Solène encontra um grupo diversificado de mulheres, vindas de universos
muito distantes do seu, e, aos poucos, começa a redescobrir um senso de
propósito ao dedicar algumas horas semanais à função de escriba: no saguão do
Palais, coloca-se à disposição das residentes para redigir cartas. Ela perceberá,
no entanto, que, tanto quanto a de escrita, sua habilidade de escuta será
crucial ali.
Assim
como em seu livro de estreia, A trança, Laetitia Colombani entrelaça
vidas de diferentes mulheres, jogando luz sobre graves problemas sociais. Em
capítulos alternados, acompanhamos as trajetórias da fictícia Solène e da
pioneira — e verídica — Blanche Peyron, figura-chave do ativismo francês do
início do século XX. Ambas inspiradoras, cada uma à sua maneira, elas aprendem
e ensinam a importância da esperança, da solidariedade entre mulheres e da
empatia.