Na busca incessante por um baterista, a recém-formada banda Rolling Stones só tinha olhos para um músico: Charlie Watts, que passava as noites tocando em clubes de R&B. Era 1962 e ninguém os conhecia, fazendo com que não apenas tivessem pouquíssimos shows agendados, mas com que também não pudessem arcar com as despesas de um membro a mais. Ainda assim, precisavam de Charlie — que, depois de algum tempo, se deu por vencido. Seis décadas depois, atravessando as mudanças culturais turbulentas, mas permanecendo atemporais, os Rolling Stones fizeram história. E nada disso seria possível sem o ritmo de Charlie Watts. Um homem genial e de personalidade reservada, ele foi a intrigante antítese da personalidade de seus colegas de banda, desconstruindo a imagem de rockstar. Entre altos e baixos, turbulências na vida pessoal e sessenta anos de estrada, Watts se tornou um dos maiores bateristas do mundo, cuja história se revela nessa biografia oficial e autorizada, escrita pelo jornalista britânico Paul Sexton, que acompanhou os Stones de perto por trinta anos. Com prefácio de Mick Jagger e Keith Richards, Charlie Watts: o gênio discreto que deu o ritmo dos Rolling Stones é um panorama sensível e íntimo, na voz de amigos, familiares e admiradores, da pessoa por trás da bateria e do legado permanente de um músico fascinante. “Charlie era exatamente aquilo que aparentava ser. Ele foi o homem mais autêntico que eu já conheci.” — Keith Richards, no prefácio “Ele está conosco o tempo todo. Eu sinto a falta dele de tantas formas.” — Mick Jagger, no prefácio