Este livro analisa, principalmente, dados referentes ao acesso e à permanência de estudantes co NEE à educação básica e ao ensino superior brasileiros.Alguns pontos são evidenciados nessa análise. Um deles é que o número de estudantes com algum tipo de deficiência que ingressou na universidade brasileira aumentou significativamente na última década, em consequência, prioritariamente, do desenvolvimento inclusivo da educação básica. Outro ponto analisado refere-se ao aumento do número de políticas publicas que asseguram os direitos dessas pessoas. Embora o Governo Federal tenha desenvolvido políticas e estimulado escolas e instituições de ensino superior a promoverem a inclusão, é notório o descompasso entre a educação básica e o ensino superior, principalmente quando se trata de igualdades de oportunidades. O estudo realizado neste livro também salienta que existem poucos trabalhos que analisam como se dá a aprendizagem em Matemática de aluns com NEE, o que pode ser um fator que explique a incapacidade de mudança de atitude por parte de muitos professores. Nesse sentido, as práticas inclusivas em aulas de Matemática têm gerado grande debate nos meios escolares e acadêmicos, principalmente pelo esforço de se cumprir as normativas acerca da inclusão dos alunos com NEE. Considerando o cenário das produções desenvolvidas na última década, o livro analisa aquelas que estão relacionadas a algumas das teorias de ensino e aprendizagem, que podem ser coligadas à Educação Matemática Inclusiva, como a Teoria da Aprendizagem Significativa, a Teoria das Situações Didáticas e a Teoria da Atividade.