Anouk Markovits cresceu na França, no seio de uma das maiores e mais extremistas comunidades chassídicas do mundo. Aos dezenove anos, foi enviada pela família a Nova York, onde deveria encontrar o homem a quem estava prometida. Mas ela nunca chegou a conhecê-lo. Em vez disso, rompeu com a comunidade e começou uma nova vida nos Estados Unidos, onde vive até hoje. É impossível não notar as semelhanças entre a história da autora e a trama de seu segundo romance, Eu sou proibida, ainda que se trate de uma construção ficcional. Na Transilvânia, em 1939, o pequeno Josef Liechtenstein presencia o assassinato de sua família pela Guarda de Ferro Romena e é salvo por uma empregada gentia, que o cria como se fosse seu filho. Passados mais cinco anos, Josef salva Mila quando os pais da menina são mortos, e a ajuda a chegar à casa de Zalman Stern, um líder da comunidade Satmar que, a partir de então, a cria como irmã de sua filha mais velha, Atara. À medida que as duas amadurecem, a fé de Mila se intensifica, ao passo que sua irmã descobre um mundo de livros e aprendizagem que não consegue ignorar. Com a ascensão do comunismo na Europa Central, a família muda-se para Paris, onde Zalman tenta criar seus filhos, mantendo-os reclusos da cidade. As escolhas acabam levando as irmãs para caminhos opostos. Partindo da zona rural da Europa Central pouco antes da Segunda Guerra, passando por Paris e chegando a Williamsburg, no Brooklyn dos dias de hoje, Eu sou proibida dá vida a quatro gerações de uma família chassídica. Uma trama aliciante e arrebatadora que revela o que acontece quando amor resoluto, fé inquebrantável e séculos de tradição entram em conflito. “Um romance elegante e envolvente.” - The New York Times