Um café nem sempre é só um café. Uma curtida no Instagram também pode não ser apenas um inofensivo sinal de uma apreciação ocasional. Um pedido de amizade na mídia social pode ter vários significados. Nem mesmo um bom-dia é composto por apenas duas inocentes palavras. O amor também tem seus mistérios e disfarces. É sobre isto que Ildo Meyer quer conversar. Relacionamentos afetivos. Psicanalistas, filósofos, neurologistas, poetas, escritores, todos tentam entender e explicar nossos comportamentos. Têm hipóteses, teorias, conceitos. Neste livro, Ildo olha a vida sob outro viés. Traz a voz de ruas, bares, igrejas, hospitais, cartórios, praças, cafés, celulares, computadores, consultórios. Casados, solteiros, divorciados, encalhados, mal-amados, apaixonados, tímidos, cafajestes, bêbados, “nerds”, maduros, infantis, felizes, deprimidos, ansiosos, chatos, malucos. Gente para todo tipo de “match”. Uma coisa é certa: o amor é tão inevitável quanto irrazoável e, se bem tratado, pode ser regenerado e recuperado. Um amor diferente, remodelado, reescrito, menos romântico e mais real, menos promessas e mais afinidades, tudo sob o paradigma da contradição. Autonomia x Vulnerabilidade. Parceria x Individualismo. Fidelidade x Poligamia. Como saber se um amor romântico por sua natureza inevitavelmente irá boicotar a relação? Qual o limite entre um amor saudável ou delinquente? Esse é o dilema. Ildo não pretende desvendar esse mistério, mas pode garantir que todo criminoso em algum momento vai cometer um deslize e deixar pistas. Desvende-as nas páginas do Livro.