Ele ficou conhecido como “O mago do Kremlin”. O enigmático Vadim Baranov foi um produtor de reality shows antes de se tornar uma eminência parda de Vladimir Putin, tratado como o “Czar”.
Após sua demissão como conselheiro político, as lendas sobre ele se multiplicam, sem que ninguém seja capaz de separar o falso do verdadeiro. Até que, uma noite, ele confia a sua história ao narrador deste livro.
Esta história nos conduz ao coração do poder russo, um palco no qual cortesãos e oligarcas travam uma guerra constante. E onde Vadim, que se tornou o principal arquiteto da narrativa do regime, transforma um país inteiro num teatro político, onde a única realidade é a realização dos desejos do Czar.
Vadim, no entanto, não é apenas mais um homem ambicioso: arrastado para os mistérios cada vez mais obscuros do sistema que ajudou a construir, trata-se de um poeta perdido entre os lobos, que fará tudo para sair das amarras desse novo tipo de poder.
Da guerra na Tchetchênia até a crise com a Ucrânia, passando pelos Jogos Olímpicos de Sóchi, O mago do Kremlin, inspirado em fatos e personagens reais, é o grande romance sobre a Rússia contemporânea. Ele revela as entranhas da era Putin, oferecendo uma meditação sublime sobre o poder no século XXI.
“Um romance fascinante, que se revela mais esclarecedor que muitos ensaios.”
Le Figaro
“Não há dúvida de que Giuliano da Empoli tem um faro apurado para problemas. Escrito há dois anos, o romance desse antigo conselheiro de Matteo Renzi e diretor do think tank ‘Volta’ narra a espantosa trajetória do homem que foi chamado de ‘O mago do Kremlin’: Vadim Baranov, na ficção, e Vladislav Surkov na vida real, a antiga eminência parda de Putin.”
L'Express
“Em um primeiro romance soberbo, que vem causando furor desde o seu lançamento, um cientista político italiano nos oferece algumas chaves para melhor compreendermos o ditador.”
La Presse
“Em O mago do Kremlin, Giuliano da Empoli retoma fielmente as principais linhas da sua carreira política, discorrendo sobre o dossiê ucraniano, do qual era responsável alguns meses antes da anexação da Crimeia pelos russos, em março de 2014, e da intervenção militar no Donbass.”
Le Monde
“Romance sutilmente penetrante, que faz do seu autor o manipulador de um manipulador.”
Le Point