Quem pode amar é feliz, escrito pelo Nobel de Literatura Hermann Hesse, reúne uma série de textos curtos, poemas e pensamentos sobre o afeto entre parceiros, por si e pela vida. Todos a propósito de um só tema: o amor.
A máxima defendida pelo Nobel de Literatura Hermann Hesse — e que dá título a esta obra e a um dos textos desta coletânea — é o que melhor expressa a compreensão do autor do que é amor. Esse sentimento é uma busca existencial contínua que desemboca no caminho da construção e do aprimoramento da própria identidade, é um estado de inspiração e tem um significado especial, porém nunca de posse.
Tudo o que Hesse escreveu sobre o amor está reunido nesta breve antologia: prosa, poesia, pequenos contos, ensaios, aforismos e citações de sua rica correspondência. Esses escritos abordam três variações do tema: o amor adolescente, a experiência do amor maduro e o amor pela humanidade.
Ao longo da vida, o autor escreveu textos curtos, poemas e pensamentos sobre o afeto entre parceiros, por si próprio e pela vida, além de dissertar sobre a descoberta do amor e a delicadeza que uma mulher inspira no universo masculino. A espera do primeiro beijo, o encontro às escondidas, o sentimento não correspondido por uma mulher e a imaginação obstinada de um homem doente que se aprisiona a uma paixão à primeira vista são algumas das situações narradas por Hesse. E é com elas que ele cria a composição de amor e felicidade.
Em Quem pode amar é feliz, Hesse defende a existência do amor correspondido e do inacessível e mostra que a felicidade depende de quem ama.