Um livro que conta sobre a separação de uma mulher com três filhos e como depois ela encontra o amor, se envolve e quebra a cara só pra descobrir que precisa estar com ela, antes de tudo.
"A história de uma mulher, contada em primeira pessoa, é a História da Humanidade. Entre a completude e a honestidade de cada dor sentida e cada gozo que penetra uma alma, se revelam devaneios, sustos, desejos, rompantes, medos, vergonhas, frustrações, mutilações, silêncios, gritos, sonhos, tudo mais que caiba em quem reserva, respeita e resguarda o espaço do sentir. Tati sente, escreve."
Pedro Fonseca
"Precisei de um tempo para respirar depois da leitura de Segundo 19. A história entrou em mim e de repente eu estava cheia dela, como se fosse a minha história. Talvez porque a história de uma mulher é a história de todas as mulheres.
A separação, a morte resultante da separação, pode ser a nossa própria separação. Também a obsessão do quase amor. O quase amor que dói justamente por ser um quase, por não ser importante, como define um amigo de Carol, a dona desta história.
O quase encerra as possibilidades. É aquilo que não aconteceu, mas poderia ter acontecido. Guarda sonhos, esperanças que não se concretizaram. Dói e é corriqueiro. Os amores não duradouros. A exaustão de tentar e não encontrar, de sentir que ninguém encaixa. Ainda assim, seguimos querendo que aconteça, com arrebatamento, por favor.
Mas, às vezes, precisamos dos silêncios. Dar um tempo. Deixar que todos os amores saiam, esvaziar o coração e de certa forma se sentir superior por se bastar. E a vida, ela gira e acontece."
Noeli Nobre