Com uma linguagem moderna, simples e coloquial, Marcos Rey, cria em Um cadáver ouve rádio uma história em que emoção e suspense estão presentes em todas as páginas da narrativa. Tudo começa quando um garoto chamado Muriçoca para na entrada do prédio para se proteger da chuva. Atraído pelo som de um frevo, sobe as escadas e se depara com o corpo de um homem caído de costas, todo ensanguentado. O cadáver encontrado é de Alexandre, um sanfoneiro de quem todos gostavam.
A trama, ágil e dinâmica, gira em torno da busca pelo assassino e do porquê de haver um rádio ligado na cena do crime. Mas quem teria motivos para matá-lo? Leo, Gino e Ângela, um jovem trio de detetives, investigam o crime e não medem esforços para desvendá-lo. De cara, acharam a arma do crime, uma espécie de sabre chinês, muito bonito, com desenhos orientais no cabo, o que os leva a vários suspeitos. O culpado que se cuide, pois, quando um cadáver ouve rádio, tudo pode acontecer!