COM PREFÁCIO DE ANDRÉA DEL FUEGO
Maristela tinha apenas oito anos quando presenciou a própria mãe, a então desconhecida poeta Olívia Guerra, pular da varanda do apartamento onde moravam. O tempo passou e hoje Olívia é celebrada. Os livros inspiram teses acadêmicas, o rosto ilustra canecas, os versos estampam camisetas. Herdeira do espólio literário da mãe, Maristela vive dessa comoção, que desperta nela os sentimentos mais duros e angustiantes.
Assim, quando um editor a convida a escrever um prefácio para uma coletânea inédita de poemas da poeta, ela aceita, mas se recusa a entregar um texto tradicional: com mais de cem páginas, o prefácio de Maristela revela outra face da tão admirada autora. Em um texto repleto de amargura, vamos aos poucos descobrindo uma mãe que não se encontrava no papel de esposa e cuidadora, muito menos se adequava ao mundo racional – mas que tentava –, e o resultado disso: uma filha para sempre traumatizada, incapaz de amar e sedenta por amor.
“Liana Ferraz escreve inteira, explora todas as potencialidades e sentimentos que moldam e permeiam suas personagens. Faz isso se valendo de uma linguagem singular e madura. Um prefácio para Olívia Guerra é uma primorosa obra literária da qual não conseguimos escapar ilesos.” — Morgana Kretzmann
“Um prefácio para Olívia Guerra é um belíssimo e sensível romance.” — Ana Suy
“Duro, cortante. Dilacerante em alguns momentos, poético em muitos outros. Verdadeiro, e até sensual – se é que é possível no contexto. Um retrato, com máxima exposição, de todas as dores e todos os amores que podem existir em uma relação entre mãe e filha.” — Vera Magalhães
“Sempre mergulhando em nossas camadas mais profundas e relatando tudo com uma sensível, sincera e bela poesia! (...) Um romance sobre mães e mulheres possíveis (e impossíveis!).” — Helena Rizzo
“Adoro ir lendo e achando bonita a frase, a palavra, o ritmo, a sonoridade. Quando comecei Um prefácio para Olívia Guerra, fui me encantando com a história e a forma ao mesmo tempo. Como escreve lindo, essa menina Liana Ferraz. E como é corajosa.” — Adriana Falcão
“De ler sem fôlego, ler em trânsito, ler comendo, ler na cama. Com a pressa de quem quer terminar para começar tudo outra vez.” — Cris Fibe