Em Poemas para trinta homens, o autor explora diários de bordo e de cabeceira, nos quais registra poeticamente suas experiências de consciência e busca pela própria identidade e liberdade ao longo de três décadas. O livro aborda trinta personalidades masculinas e suas relações eletivas, revelando os sentimentos paradoxais de ser homem e interagir com outros homens.
Com delicadeza poética, o autor descreve o processo de confrontar sua sexualidade e compreendê-la, enquanto enfrenta uma jornada pessoal de autoconhecimento. O componente homoafetivo é tratado com elegância, livre de tabus e julgamentos.
O texto sugere que o verdadeiramente instigante reside nas entrelinhas, nos detalhes sutis que se assemelham a uma escultura em mármore, como os feitos pelos gregos antigos. O leitor é convidado a captar os cheiros do suor e das lágrimas, os olhares que se entrelaçam em certas circunstâncias.
A sinergia entre a escrita e as ilustrações é intencional, complementando o diálogo e estabelecendo conexões para compreender a simplicidade da vida, algo que não é inerente a todos os seres humanos em sua totalidade.