REI KULL - da ATLÂNTIDA AO REINO DAS SOMBRAS é um livro escrito por Robert E. Howard, em formato widescreen, colorido, com acabamento luxuoso, e ilustrações do quadrinista J. L. Padilha e com mapa de Yuri Perkowski Domingos. Editada por Marco A. Collares, com tradução de Carlo Tessandro, a obra tem prefácio de Dierk Guenther, que é graduado pela Albert-Ludwigs University (Freiburg / Alemanha), vive e trabalha no Japão desde 1995, como professor associado da Tokushima University, sendo um dos maiores especialistas mundiais em Howard. Sem dúvidas, o personagem mais conhecido de Robert Ervin Howard é o bárbaro Conan. O que nem todos sabem é que sua primeira história publicada foi, na verdade, a adaptação de uma escrita para outro personagem: KULL. Onde havia Rei Kull, passou a ser Rei Conan. Motivo pelo qual, a primeira história do bárbaro se passa com ele já rei. Fenix na Espada, primeiro conto de Conan a ser publicado, é o texto reescrito do conto Com este machado, eu governo, onde Kull era o protagonista. O fato é que, com sucesso de Conan, aquele outro rei, menos bárbaro, mas não menos selvagem, oriundo da portentosa Atlântida, não saiu da mente de seu criador - que viu seu personagem retornar, dando-lhe novos contornos e uma mitologia própria. Kull se tornaria um antepassado distante de Conan, teria uma incrível jornada desde seu exílio da Atlântida até se tornar o famoso rei da Valúsia. É considerado por muitos um dos mais complexos e amados personagens de Robert E. Howard. A obra traz o primeiro conto publicado do personagem (O Reino das Sombras) e aquele conto que, cronologicamente, é seu primeiro relato (Exílio da Atlântida - fragmento que não foi nomeado originalmente pelo autor, ganhando este título em sua publicação na década de 60). Kull é um personagem poderoso, com uma história à altura. Oriundo da mítica Atlântida pré-cataclismo, 100.000 anos a.C., este antepassado distante de Conan nasceu entre a Tribo do Tigre, mas viu seu povo morrer em uma tragédia. Único sobrevivente, viveu como selvagem até que foi adotado por outra comunidade atlante. No final da adolescência, por uma determinada conduta foi exilado e partiu para o leste, ao continente thuriano. Lá, entre todos os reinos, o mais poderoso era o da Valúsia. A segunda história se passa anos depois. Neste interim, Kull foi escravo, pirata, fora da lei e gladiador. Mas agora é Rei. E, por seu machado, ele governa. O conto começa com Kull reinando sobre a Valúsia. Em o Reino das Sombras, o herói está aborrecido com a burocracia comum ao cargo e tradições de todo tipo. Embora esteja no reino mais poderoso e resplandecente de toda civilização, é um guerreiro e teve uma vida selvagem. Logo, a paz não lhe traz conforto. Ao lado de um embaixador Picto, descobre que há um mal ancestral em seu reino e é chamado à aventura. O culto dos Homens-Serpente está infiltrado em Valúsia e pretendem destronar Kull. Para dificultar ainda mais sua vida, o rei se vê cercado por inimigos que podem se disfarçar como qualquer pessoa.